quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Guarniando e Podriando.

Se eles não usam Black Tie eu desço do morro, abandono a greve e a todos e sigo por ai vestida de noiva. 

                                    Karla Cajaiba.

Leve como uma bailarina eu desvendo, dispenso e desmistifico todo e qualquer mistério da vida!

Ha dias trancada em meu universo particular, borbulhando e borbulhando posso a qualquer instante transbordar, renascer, ressurgir de mim mesma e voar. Observo tudo ao meu redor, as pessoas, os cheiros, as luzes, as cores, os carros, as crianças, os livros e até do vento tomo partido. O intuito é encontrar sinais, desvendar mistérios enterrados no intimo do meu ser. 
Sinto que ao mesmo tempo em que preciso de muita gente ao redor, tem outras absurdamente dispensáveis. Quero a paz, o amor, a coragem, a lealdade, a gentileza, a presteza e a certeza de apenas quem me quer bem, nada mais. Não quero beijos falsos, doces amargos, sorrisos colados. Quero comigo muitas borboletas para juntas enfeitarmos a vida e dançarmos como dançam as bailarinas que suavemente flutuam pelo espaço, sem deixar de lado as suas dores, pois elas fazem parte da batalhada vencida. 
  

                                  Karla Cajaiba.