terça-feira, 9 de junho de 2015

Sobre a bossa de Maceió...

Sobre a Bossa de Maceió:

Tô abistuntada com a poesia de Maceió. Ela é uma daquelas cidades a beira mar onde (ainda) é possível desfrutar da simplicidade: do cheiro de maresia, dos barquinhos ancorados na areia, do pescador desembaraçando sua rede no fim de tarde, da alegria dos alagoanos, do charme do artesanato local.
A coloquialidade presente na cidade tem um tom do poeta Amado, Jorge. Por ora, tive a impressão que ele deu pitaco na bossa dali. Mas é só suposição, pode ser uma mera coincidência no cenário e nos personagens, ou talvez eu desconheça a história de lá.
 Só me pergunto, que bexiga de cidade é essa, minha gente? Ela é bubônica!
Tem mendigo nas ruas, e não são poucos, tem ambulante, feirante, artesão, turista e ametista. Tem de tudo um pouco.
Tem obra de arte a céu aberto, onde o artista dialoga com os maceioenses e com os "intrometidenses". Aquilo é surreal. Vibrante. Catarsiante.
O povo é hospitaleiro, só não mais do que o mar, o céu, a brisa de lá. Os coqueirais parecem não ter fim.
Falar em céu, o que aquilo? A cor dele confunde-se com a cor do mar. Parece inté uma piscina de borda infinita.
 Infinita também será minha gratidão por ter desfrutado do três luares que por lá passei.
Avia moço, pega uma bigú ou compra  uma passagem e se manda pra lá!
Se ficar murambudo, aperreado passa na orla, come uma tapioca, toma um banho de sal grosso, brinca nos barquinhos e  depois se joga no bangalelê pra o esqueleto balançar.